O protesto acontece no mesmo dia em que a Solidariedade Imigrante, que representa cerca de 30 mil imigrantes, marcou uma concentração em frente às instalações deste serviço, no Marquês de Pombal, em Lisboa.
“Se quiser fazer uma marcação agora para obter ou renovar a sua autorização de residência em alguns sítios só tem marcação para Dezembro”, afirmou a presidente do SINSEF, Manuela Niza, ao PÚBLICO.
Os trabalhadores do SEF dividem-se em duas categorias: funcionários da Carreira de Investigação e Fiscalização (os inspectores) e funcionários de outras carreiras (documental, informação e apoio à actividade policial). Nesta última estão cerca de 500 elementos. Segundo a sindicalista, o SEF precisaria de 1000 a 1500 técnicos nesta categoria de modo a assegurar o normal funcionamento do sistema.
Já os imigrantes vão protestar porque milhares continuam indocumentados. Segundo a Solidariedade Imigrante, contestam a obrigatoriedade de entrada legal em território nacional como condição para se regularizarem – muitos chegaram a outro país do espaço Schengen antes de se mudarem para Portugal –, bem como o facto de o SEF estar a negar os pedidos ao abrigo do artigo 123 (regularização por razões humanitárias). O tempo de espera para concessão de autorização de residência, que em alguns casos chega aos três anos, é outro motivo para a contestação.
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