Com uma percentagem de 57% de mulheres, no universo de pessoas formadas em STEM (ciências, tecnologias, engenharia e matemática), Portugal surge em primeiro lugar do ranking da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), muito acima da média dos 35 países-membros da Organização (39%).
Segundo dados do UIS (Unesco Institute for Statistics), menos de 30% dos investigadores em todo o mundo são mulheres.
Os dados do UIS também mostram até que ponto essas mulheres trabalham nos setores público, privado ou académico, bem como nas suas áreas de pesquisa. Mas, para reduzir verdadeiramente a diferença de género, devemos ir além dos números concretos e identificar os fatores qualitativos que impedem as mulheres de seguir carreiras em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Como resposta, o UIS está a desenvolver uma série de novos indicadores sobre as dinâmicas que moldam as decisões das mulheres para seguirem carreiras STEM - desde os seus caminhos educacionais até aos fatores sociais, como iniciar um ambiente familiar e de trabalho.
Os dados serão então usados como uma base de provas para melhor direcionar as políticas nos níveis nacional, regional e global através de um novo projeto, conhecido como SAGA (STEM and Gender Advancement), financiado pela Agência Sueca para a Cooperação e Desenvolvimento Internacional (ASDI).
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