Pelo menos quatro indivíduos agrediram dois enfermeiros, um auxiliar de enfermagem e um segurança, na triagem do serviço de Urgência do Hospital de São João, no Porto, terça-feira à noite.
Os desacatos só foram travados pela intervenção de um agente da PSP, de serviço no local, que acabou por ser vítima de uma tentativa de atropelamento, já no exterior da unidade hospitalar.
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actualização:
Em comunicado enviado à Lusa, o conselho de administração do Centro Hospitalar de São João (CHSJ) refere que comunicou os factos às autoridades competentes e manifesta "toda a solidariedade" para com os profissionais envolvidos.actualização 18/2/2018:in JN
"Condeno veementemente a atitude daquela família, que já está identificada. Foram xenófobos e fizeram coisas inqualificáveis. E vão ser castigados pela nossa comunidade. Vamos desonrá-los, o que para nós é pior que levar um tiro. Não mais serão convidados para casamentos ou batizados. Só não vou mais longe porque a justiça não me permite. O álcool não pode servir de atenuante para aquele tipo de comportamento. Peço publicamente desculpa, em nome da comunidade cigana, a todos os ofendidos", afirmou, ao JN, Alberto Melo.in JN
actualização 20/2/2018:
Alberto Melo, o patriarca cigano que há vários anos desempenha no Norte a função de mediador nas relações daquela etnia com a comunidade em geral, foi recebido ontem de manhã pela Administração do Hospital de São João, no Porto, a quem apresentou "sinceras desculpas pelo comportamento violento e vergonhoso" de um clã que na terça-feira de Carnaval agrediu com extrema violência um enfermeiro e outros cinco funcionários em serviço na Urgência.in JN
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